Olá caros leitores do
Saída de Emergência, escrevo esse último post antes de uma pausa de todo o
grupo, que só voltará a escrever em novembro, não apenas pra criticar de
maneira negativa a política amapaense, mas escrevo como um dever público, pois
mais esse capítulo é mais uma das inúmeras gotas d’água que transbordam a muito
tempo.
Ano que vem (2014),
teremos eleições em todo o Brasil para os cargos de presidente da república,
governador estadual, senador e deputados estaduais, vamos “exercer nosso papel
social, o dever cidadão, a cidadania”.
Mas a verdade é que muitos
fazem isso porque tem esperança de ter uma liderança que lute por suas
reivindicações, solucione os problemas do estado, etc.
Infelizmente diminuímos
essas esperanças (quase ao ponto de extingui-las), pois revelo que há pouco
tempo, agora no mês de agosto em uma estação de rádio, foi criada uma LIGA, a
chamada LIGA DA OPOSICAÇÃO, mas que eu prefiro chamar de LIGA DO MAL.
Agora eu te pergunto: Até
que ponto chega à politicagem com fins corruptos?
Gilvam Borges firmou uma
aliança (LIGA DO MAL) entre ele, Jorge Amanajás e Waldez Góes, como estratégia
política para diminuírem as chances do atual governador a reeleição,
encaminhando para um segundo turno. Isso é o cumulo da safadeza, cadê a luta
pelo povo, ou a disputa para atender os interesses do povo? Vejam como o povo
não interessa nada para eles, apenas o PODER, o DINHEIRO e o STATUS.
Mas vamos conhecer o
passado bem recente de nossos candidatos a governador do estado do Amapá, todos
tirados de matérias de revistas e sites de renome nacional e mundial como Veja,
Isto É, Estado de São Paulo (Estadão), Wikipédia e Uol.
Vamos começar com o
“cabeça” dessa LIGA, Gilvam Borges, vamos puxar a ficha dele:
Seu
passado é tão negro e sua reputação tão ruim que seus escândalos estão até no
Wikipédia, duvida? Pode procurar, e lá estará o seguinte:
"É
também aliado ao José Sarney, maranhense e senador do Estado desde
1990, reeleito em 1998 e 2006. Com ele, são acusados de diversas irregularidades.
Em 2009, em meio a maior crise do Senado
desde 2001, Gilvam Borges, foi acusado de intermediar apoio ao Sarney:
Destinar
toda cota da verba indenizatória de R$ 15 mil mensais para alugar uma fábrica
de toldos na periferia de Macapá. O reembolso dos R$ 15 mil é feito mediante a apresentação de um único
recibo, emitido pelo técnico em edificações José Emílio Silva dos Santos. Por
ordem de Gilvam, desde janeiro de 2009, o Senado destinou R$ 90 mil à conta bancária de Santos. Em 2008, depósitos no
mesmo valor autorizados por Gilvam somaram R$
180 mil.
Durante
dois meses da campanha eleitoral que o reelegeu no Senado em 2006, Sarney foi
defendido pelo um advogado do quadro efetivo do Senado. Fernando Aurélio de
Azevedo Aquino, funcionário do Senado desde 1992 e com registro da OAB do
Distrito Federal, viajou a Macapá durante a campanha. Ele estava lotado no
gabinete do senador Borges.
Foi
o tropa
de choque para
abafar escândalos envolvendo Renan Calheiros e José Sarney.
OBS:
Como alguém é aliado desse dois ladrões???
Votou
contra o sumário de denúncias e representações contra o presidente da Casa,
José Sarney (PMDB-AP), em 19 de agosto.
Em 26
de novembro de
2009, por 5 votos a 3, o STF (Supremo Tribunal Federal) rejeitou a queixa-crime
contra do Borges, acusado de calúnia, injúria e difamação pela autoria do
artigo ‘Mentiras e verdades do caso Capiberibe’, publicado no jornal O Estado do Maranhão em 2007. A denúncia foi feita
pelo ex-senador João Capiberibe (PSB-AP), que foi sucedido por Borges no Senado
após ser cassado”.
Outro capítulo da carreira
de Gilvam Borges foi noticiada no Uol e na Revista Isto É:
“Investigação
da Polícia Federal (PF), Ministério Público Federal (MPF) e Fundação Nacional
do Índio (Funai) indicou existência de desvio de verbas da Fundação Nacional de
Saúde (Funasa) para integrantes da família do Senador Gilvam Borges (PMDB-AP) e
para campanhas eleitorais do PMDB.
A
reportagem relatou que recém nascidos morrem por falta de assistência e que
remédios são armazenados inadequadamente, quando não estão em falta. "Em
matas onde picadas de cobra são frequentes, faltava soro antiofídico. Por falta
do remédio, uma índia teve de amputar o braço", publicou a revista.
‘Os
relatórios da CGU expõem a influência do senador Gilvam nas atividades da
Funasa no Amapá. O caso mais significativo envolve um convênio firmado em 2006
entre a Funasa e uma ONG, a Associação dos Povos Indígenas do Tumucumaque
(Apitu). Em três anos, a Apitu recebeu R$
6 milhões da Funasa’, relatou ‘Época’.
Do dinheiro recebido da Funasa, a Apitu repassou R$ 667 mil à AFG Consultores por serviços nunca prestados, segundo constou a Controladoria-Geral da União (CGU), informou a revista. ‘Das contas da AFG, os recursos saíram para contas dos comitês eleitorais do PMDB no Amapá, a fim de financiar as campanhas a prefeito de dois irmãos de Gilvam’, afirmou a reportagem.
Os irmãos de Gilvam citados são: Geovani Borges, seu suplente no Senado, que declarou ter recebido R$ 150 mil da AFG em sua campanha para prefeito de Santana; e Geodilson Borges, que declarou ter recebido R$ 40 mil da AFG para disputar a prefeitura de Mazagão. Outro irmão do senador Gilvam Borges também aparece relacionado ao caso o empresário Geodalton Pinheiro Borges.
Do dinheiro recebido da Funasa, a Apitu repassou R$ 667 mil à AFG Consultores por serviços nunca prestados, segundo constou a Controladoria-Geral da União (CGU), informou a revista. ‘Das contas da AFG, os recursos saíram para contas dos comitês eleitorais do PMDB no Amapá, a fim de financiar as campanhas a prefeito de dois irmãos de Gilvam’, afirmou a reportagem.
Os irmãos de Gilvam citados são: Geovani Borges, seu suplente no Senado, que declarou ter recebido R$ 150 mil da AFG em sua campanha para prefeito de Santana; e Geodilson Borges, que declarou ter recebido R$ 40 mil da AFG para disputar a prefeitura de Mazagão. Outro irmão do senador Gilvam Borges também aparece relacionado ao caso o empresário Geodalton Pinheiro Borges.
De
acordo com a CGU, a Rio Norte (empresa de táxi aéreo que transportava índios) é
a empresa que mais se beneficiou de fraudes que desviaram R$ 1,4 milhão da Funasa para a Apitu. Outra constatação: em
2006, a Rio Norte recebeu R$ 379 mil
da Funasa sem ter participado de concorrência, sem ter assinado qualquer
contrato e sem ter sequer comprovado as supostas horas voadas.
Gilvam
afirma que seus irmãos e seus funcionários nada têm a ver com desvios na
Funasa. ‘Assumo toda a responsabilidade’, disse Gilvam. ‘Fui eu que liberei o
dinheiro na Funasa, acreditei que a AFG era uma empresa séria e aceitei o
financiamento para a campanha eleitoral’. Gilvam disse não saber que o dinheiro
público destinado à saúde dos índios pode ter financiado as campanhas de seus
irmãos. ‘Eu achava que a AFG era uma empresa idônea. Também fui vítima do
golpe’, afirmou”.
Nossa Gilvam, com certeza
você não teve nada a ver com tudo isso, você não sabia de nada. Realmente, você
e seus irmão não desconfiaram de todo o dinheiro que veio para as campanhas
políticas, nem desconfiaram né? Gilvam se aparecer R$ 10 mil do nada na minha conta eu ficaria assustado, mas
você receberam R$ 190mil e
acharam normal? Vai contar outra!
O próximo a ser analisado será
o nosso ex-presidente da Assembleia Legislativa, Jorge Amanajás.
A notícia mais nova que
conseguimos foi essa no inicio de agosto:
“Por
unanimidade, o Tribunal de Justiça do Amapá (TJAP) recebeu, nesta quarta-feira
(31/07), nova denúncia contra seis pessoas acusadas de participação em um
esquema de corrupção, que resultou em desvio de R$820 mil dos cofres do Poder Legislativo amapaense. Dentre
os acusados, estão o presidente afastado da Assembleia Legislativa do Amapá
(ALAP), deputado Moisés Souza, o ex-presidente da Casa, Jorge Amanajás, e o
deputado estadual Eider Pena. Os réus responderão por formação de quadrilha,
peculato, lavagem de dinheiro e ausência de procedimento licitatório.
A
denúncia é resultado do Inquérito Civil Público 047/2012, conduzido pela
Promotoria de Defesa do Patrimônio Cultural e Público de Macapá – PRODEMAP, que
ficou conhecido como o ‘caso MFX’.”
E a Operação Mão Limpas,
veja esse trecho de uma reportagem da Veja:
"Jorge
Amanajás, presidente da Assembleia Legislativa do estado, também se viu
envolvido no escândalo de corrupção. É citado diversas vezes nas investigações
da Polícia Federal (PF), e chegou a ser levado à força para depor."
Fora que muitos de nós
sabemos que o ex-deputado é donos de vários hectares de terra em todo o Amapá,
uma prova é essa notícia:
“Em
setembro de 2011, o juiz federal João Bosco Soares decidiu que são da União as
terras do "Retiro Tucunaré", "Fazenda Peixe Boi" e
"Fazenda Lago Azul", localizadas na região de Matapi, Curiaú e Vila
Nova, que se encontravam na posse de Eider Pena e do ex-deputado Jorge
Amanajás. Na sentença, em ação de reintegração de posse ajuizada pela União,
Bosco deu 45 dias para que a área fosse desocupada.”
Pesquisei sobre suas
posses e segundo o site do Uol, essas são suas posses, mesmo eu achando que é
apenas uma fração dela, veja tudo nesse link:
Nosso último candidato a
governador do estado é ironicamente o ex-governador do estado, Waldez Góes.
Vamos relembrar o momento
de maior vergonha para o povo amapaense em rede nacional, a Operação Mão
Limpas:
“O ex-governador
Waldez Góes (PDT), foi preso na Operação Mãos Limpas, acusado de integrar
uma organização criminosa que desviou mais de 300 milhões de reais, em pouco mais de um ano, em
recursos públicos do Estado do Amapá e da União. Dentre as inúmeras
suspeitas investigadas pela Polícia Federal, chocou a opinião pública o
superfaturamento de merendas escolares e o desvio de 1 milhão de reais por mês em troca de um serviço que não era
feito: a manutenção de equipamentos hospitalares no estado.”
“Até
então o favorito na disputa ao Senado, Waldez Góes (PDT) também viu a
candidatura ruir depois de ser preso.”
E por último, ser das
trevas, a mistura entre o grande Mumm-Ra, o ser imortal do Maranhão, e o Darth Vader do Brasil,
José Sarney. O mestre, o líder, a mente por trás de tudo, o cara que está
financiando e apoiando. E que quer vir para Senador mais uma vez J.
José Sarney é uma das
figuras mais interessante e pilantra, canalha, safado, um ser do mal, talvez a
personificação do mal.
Nosso senador vitalício tem uma história muito
contraditória, para quem não sabe o partido a qual ele pertence é o PMDB
(Partido do Movimento Democrático Brasileiro), sucesso do antigo MDB (Movimento
Democrático Brasileiro) fundado 1965, partido totalmente contra ao Regime
Militar.
O que menos pessoas sabem
é que José Sarney era também um aliado militar participou do Regime Militar e foi presidente do Partido ARENA.
Dúvida? Veja o que está escrito na página dele no Wikipédia:
“Foi
eleito senador em 1970 e reeleito em 1978 pela Aliança Renovadora Nacional (Arena).”
OBS: Segundo
o Wikiédia, Aliança Renovadora Nacional (ARENA)
era um partido político brasileiro criado
em 1965 com
a finalidade de dar sustentação política ao governo militar instituído a partir
do Golpe Militar de 1964.
Para mais informações consulte o Wikipédia.
Mega contraditório, você
ser do partido que era contra você no passado, é até meio doido. Sim, o passado
escuro de Sarney vem desde o Regime Militar ou até antes.
Sua fama não é nada boa,
para comprovar, veja esse trecho de uma matéria do jornal Estado de São Paulo:
“O
grupo político envolvido no escândalo desvendado pela Polícia Federal no Amapá
durante a Operação Mãos Limpas tem o presidente do Senado, José Sarney
(PMDB-AP), como integrante mais notório.
O
nome de Sarney não aparece entre os envolvidos no esquema, mas a ligação
política entre ele e o ex-governador Waldez Góes (PDT), preso na Operação Mãos
Limpas, vem se estreitando desde 2006, quando se aliaram na campanha política
que garantiu a reeleição de ambos. A troca de elogios entre os dois políticos
foi a principal bandeira da disputa, alimentada pelo slogan ’o que é bom tem
que continuar’.”
Tá mais pra: “O que é ruim
tem que continuar”. Caros leitores, escrevo esse post para alerta-los do grande
mal que se aproxima nas eleições em 2014, a LIGA DO MAL está formada, louca
para rouba cada vez mais o seu dinheiro, acredito que nem os Vingadores e a
Liga da Justiça conseguem vencer esses vilões.
Seja consciente em seu
voto, vemos o que eles já fizeram, com certeza eles não hesitarão em refazer.
Não estamos puxando saco do governo atual, por que ele também não é nada bom e estamos
relatando em nossos post isso.
Pessoas Gilvam Borges que
usa SUA emissora e rádio, porque pra quem não sabe a TV Tucuju (Canal 24) e
rádio (102 FM) são dele, são usados para enaltecê-lo, e mostra-lo como justo,
são as mais corruptas possíveis, é o sujo falando do mal lavado.
Que safadeza pura! Principalmente no programa
o Estado é Notícia, que acaba com o governo atual e protege os Borges e o
senador Sarney, grande aliado de Gilvam. No qual teve o grande orgulho de dizer
que tem aliança com Sarney. Era pra ter vergonha! (E quem tiver dúvida pode
pesquisar no Wikipédia pra confirmar)
Mas o que mais ri foi
quando a deputada Marilia Góes (esposa do antigo governador e que também foi
investigada pela Operação Mãos Limpas), reclamou da saúde no estado e disse que
no governo de seu marido, ele investia na saúde. Mentira! Quem disse que dar
migalhas pra saúde e roubar milhões é investir?
Vejam uma amostra de como será o nosso estado com eles no poder:
E para finalizar e
entristecer ainda mais o povo amapaense, esclarecemos que aquela afirmação que mais
de 50% dos votos anulam a eleição, não se aplica como nós pensamos,
infelizmente. Esse artigo (224 do código federal) vigora apenas quando houver alguma
fraude que determine sua desconsideração (Artigo 41-A da Lei Nº 9.504/97).
Então fazemos uma última
pergunta: Realmente vigora a Lei Ficha Limpa?
Por
Bruce Nolan
Fontes: Veja; Uol; Isto É; Wikipédia; Jus.com.br; Estadão; UC.socioambiental.org; R7
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