quarta-feira, 25 de setembro de 2013

A LIGA DO MAL CHEGOU PARA ACABAR COM O AMAPÁ NAS ELEIÇÕES DE 2014


Olá caros leitores do Saída de Emergência, escrevo esse último post antes de uma pausa de todo o grupo, que só voltará a escrever em novembro, não apenas pra criticar de maneira negativa a política amapaense, mas escrevo como um dever público, pois mais esse capítulo é mais uma das inúmeras gotas d’água que transbordam a muito tempo.

Ano que vem (2014), teremos eleições em todo o Brasil para os cargos de presidente da república, governador estadual, senador e deputados estaduais, vamos “exercer nosso papel social, o dever cidadão, a cidadania”.


Mas a verdade é que muitos fazem isso porque tem esperança de ter uma liderança que lute por suas reivindicações, solucione os problemas do estado, etc.

Infelizmente diminuímos essas esperanças (quase ao ponto de extingui-las), pois revelo que há pouco tempo, agora no mês de agosto em uma estação de rádio, foi criada uma LIGA, a chamada LIGA DA OPOSICAÇÃO, mas que eu prefiro chamar de LIGA DO MAL.


Agora eu te pergunto: Até que ponto chega à politicagem com fins corruptos?

Gilvam Borges firmou uma aliança (LIGA DO MAL) entre ele, Jorge Amanajás e Waldez Góes, como estratégia política para diminuírem as chances do atual governador a reeleição, encaminhando para um segundo turno. Isso é o cumulo da safadeza, cadê a luta pelo povo, ou a disputa para atender os interesses do povo? Vejam como o povo não interessa nada para eles, apenas o PODER, o DINHEIRO e o STATUS.


Mas vamos conhecer o passado bem recente de nossos candidatos a governador do estado do Amapá, todos tirados de matérias de revistas e sites de renome nacional e mundial como Veja, Isto É, Estado de São Paulo (Estadão), Wikipédia e Uol.

Vamos começar com o “cabeça” dessa LIGA, Gilvam Borges, vamos puxar a ficha dele:


Seu passado é tão negro e sua reputação tão ruim que seus escândalos estão até no Wikipédia, duvida? Pode procurar, e lá estará o seguinte:

"É também aliado ao José Sarney, maranhense e senador do Estado desde 1990, reeleito em 1998 e 2006. Com ele, são acusados de diversas irregularidades.

Em 2009, em meio a maior crise do Senado desde 2001, Gilvam Borges, foi acusado de intermediar apoio ao Sarney:

Destinar toda cota da verba indenizatória de R$ 15 mil mensais para alugar uma fábrica de toldos na periferia de Macapá. O reembolso dos R$ 15 mil é feito mediante a apresentação de um único recibo, emitido pelo técnico em edificações José Emílio Silva dos Santos. Por ordem de Gilvam, desde janeiro de 2009, o Senado destinou R$ 90 mil à conta bancária de Santos. Em 2008, depósitos no mesmo valor autorizados por Gilvam somaram R$ 180 mil.

Durante dois meses da campanha eleitoral que o reelegeu no Senado em 2006, Sarney foi defendido pelo um advogado do quadro efetivo do Senado. Fernando Aurélio de Azevedo Aquino, funcionário do Senado desde 1992 e com registro da OAB do Distrito Federal, viajou a Macapá durante a campanha. Ele estava lotado no gabinete do senador Borges.

Foi o tropa de choque para abafar escândalos envolvendo Renan Calheiros e José Sarney.

OBS: Como alguém é aliado desse dois ladrões???

Votou contra o sumário de denúncias e representações contra o presidente da Casa, José Sarney (PMDB-AP), em 19 de agosto.

Em 26 de novembro de 2009, por 5 votos a 3, o STF (Supremo Tribunal Federal) rejeitou a queixa-crime contra do Borges, acusado de calúnia, injúria e difamação pela autoria do artigo ‘Mentiras e verdades do caso Capiberibe’, publicado no jornal O Estado do Maranhão em 2007. A denúncia foi feita pelo ex-senador João Capiberibe (PSB-AP), que foi sucedido por Borges no Senado após ser cassado”.

Outro capítulo da carreira de Gilvam Borges foi noticiada no Uol e na Revista Isto É:

“Investigação da Polícia Federal (PF), Ministério Público Federal (MPF) e Fundação Nacional do Índio (Funai) indicou existência de desvio de verbas da Fundação Nacional de Saúde (Funasa) para integrantes da família do Senador Gilvam Borges (PMDB-AP) e para campanhas eleitorais do PMDB.

A reportagem relatou que recém nascidos morrem por falta de assistência e que remédios são armazenados inadequadamente, quando não estão em falta. "Em matas onde picadas de cobra são frequentes, faltava soro antiofídico. Por falta do remédio, uma índia teve de amputar o braço", publicou a revista.


‘Os relatórios da CGU expõem a influência do senador Gilvam nas atividades da Funasa no Amapá. O caso mais significativo envolve um convênio firmado em 2006 entre a Funasa e uma ONG, a Associação dos Povos Indígenas do Tumucumaque (Apitu). Em três anos, a Apitu recebeu R$ 6 milhões da Funasa’, relatou ‘Época’.

    Do dinheiro recebido da Funasa, a Apitu repassou R$ 667 mil à AFG Consultores por serviços nunca prestados, segundo constou a Controladoria-Geral da União (CGU), informou a revista. ‘Das contas da AFG, os recursos saíram para contas dos comitês eleitorais do PMDB no Amapá, a fim de financiar as campanhas a prefeito de dois irmãos de Gilvam’, afirmou a reportagem.

    Os irmãos de Gilvam citados são: Geovani Borges, seu suplente no Senado, que declarou ter recebido R$ 150 mil da AFG em sua campanha para prefeito de Santana; e Geodilson Borges, que declarou ter recebido R$ 40 mil da AFG para disputar a prefeitura de Mazagão. Outro irmão do senador Gilvam Borges também aparece relacionado ao caso o empresário Geodalton Pinheiro Borges.


De acordo com a CGU, a Rio Norte (empresa de táxi aéreo que transportava índios) é a empresa que mais se beneficiou de fraudes que desviaram R$ 1,4 milhão da Funasa para a Apitu. Outra constatação: em 2006, a Rio Norte recebeu R$ 379 mil da Funasa sem ter participado de concorrência, sem ter assinado qualquer contrato e sem ter sequer comprovado as supostas horas voadas.

Gilvam afirma que seus irmãos e seus funcionários nada têm a ver com desvios na Funasa. ‘Assumo toda a responsabilidade’, disse Gilvam. ‘Fui eu que liberei o dinheiro na Funasa, acreditei que a AFG era uma empresa séria e aceitei o financiamento para a campanha eleitoral’. Gilvam disse não saber que o dinheiro público destinado à saúde dos índios pode ter financiado as campanhas de seus irmãos. ‘Eu achava que a AFG era uma empresa idônea. Também fui vítima do golpe’, afirmou”.


Nossa Gilvam, com certeza você não teve nada a ver com tudo isso, você não sabia de nada. Realmente, você e seus irmão não desconfiaram de todo o dinheiro que veio para as campanhas políticas, nem desconfiaram né? Gilvam se aparecer R$ 10 mil do nada na minha conta eu ficaria assustado, mas você receberam R$ 190mil e acharam normal? Vai contar outra!


O próximo a ser analisado será o nosso ex-presidente da Assembleia Legislativa, Jorge Amanajás. 


A notícia mais nova que conseguimos foi essa no inicio de agosto:

“Por unanimidade, o Tribunal de Justiça do Amapá (TJAP) recebeu, nesta quarta-feira (31/07), nova denúncia contra seis pessoas acusadas de participação em um esquema de corrupção, que resultou em desvio de R$820 mil dos cofres do Poder Legislativo amapaense. Dentre os acusados, estão o presidente afastado da Assembleia Legislativa do Amapá (ALAP), deputado Moisés Souza, o ex-presidente da Casa, Jorge Amanajás, e o deputado estadual Eider Pena. Os réus responderão por formação de quadrilha, peculato, lavagem de dinheiro e ausência de procedimento licitatório.

A denúncia é resultado do Inquérito Civil Público 047/2012, conduzido pela Promotoria de Defesa do Patrimônio Cultural e Público de Macapá – PRODEMAP, que ficou conhecido como o ‘caso MFX’.”

E a Operação Mão Limpas, veja esse trecho de uma reportagem da Veja:

"Jorge Amanajás, presidente da Assembleia Legislativa do estado, também se viu envolvido no escândalo de corrupção. É citado diversas vezes nas investigações da Polícia Federal (PF), e chegou a ser levado à força para depor." 

Fora que muitos de nós sabemos que o ex-deputado é donos de vários hectares de terra em todo o Amapá, uma prova é essa notícia:

“Em setembro de 2011, o juiz federal João Bosco Soares decidiu que são da União as terras do "Retiro Tucunaré", "Fazenda Peixe Boi" e "Fazenda Lago Azul", localizadas na região de Matapi, Curiaú e Vila Nova, que se encontravam na posse de Eider Pena e do ex-deputado Jorge Amanajás. Na sentença, em ação de reintegração de posse ajuizada pela União, Bosco deu 45 dias para que a área fosse desocupada.”

Pesquisei sobre suas posses e segundo o site do Uol, essas são suas posses, mesmo eu achando que é apenas uma fração dela, veja tudo nesse link:


Nosso último candidato a governador do estado é ironicamente o ex-governador do estado, Waldez Góes.


Vamos relembrar o momento de maior vergonha para o povo amapaense em rede nacional, a Operação Mão Limpas:

“O ex-governador Waldez Góes (PDT), foi preso na Operação Mãos Limpas, acusado de integrar uma organização criminosa que desviou mais de 300 milhões de reais, em pouco mais de um ano, em recursos públicos do Estado do Amapá e da União. Dentre as inúmeras suspeitas investigadas pela Polícia Federal, chocou a opinião pública o superfaturamento de merendas escolares e o desvio de 1 milhão de reais por mês em troca de um serviço que não era feito: a manutenção de equipamentos hospitalares no estado.”


“Até então o favorito na disputa ao Senado, Waldez Góes (PDT) também viu a candidatura ruir depois de ser preso.”


E por último, ser das trevas, a mistura entre o grande Mumm-Ra, o ser imortal do Maranhão, e o Darth Vader do Brasil, José Sarney. O mestre, o líder, a mente por trás de tudo, o cara que está financiando e apoiando. E que quer vir para Senador mais uma vez J.

                                             
                               



José Sarney é uma das figuras mais interessante e pilantra, canalha, safado, um ser do mal, talvez a personificação do mal. 


Nosso senador vitalício tem uma história muito contraditória, para quem não sabe o partido a qual ele pertence é o PMDB (Partido do Movimento Democrático Brasileiro), sucesso do antigo MDB (Movimento Democrático Brasileiro) fundado 1965, partido totalmente contra ao Regime Militar.



O que menos pessoas sabem é que José Sarney era também um aliado militar participou do Regime Militar e foi presidente do Partido ARENA. Dúvida? Veja o que está escrito na página dele no Wikipédia:

“Foi eleito senador em 1970 e reeleito em 1978 pela Aliança Renovadora Nacional (Arena).”


OBS: Segundo o Wikiédia, Aliança Renovadora Nacional (ARENA) era um partido político brasileiro criado em 1965 com a finalidade de dar sustentação política ao governo militar instituído a partir do Golpe Militar de 1964. Para mais informações consulte o Wikipédia.


Mega contraditório, você ser do partido que era contra você no passado, é até meio doido. Sim, o passado escuro de Sarney vem desde o Regime Militar ou até antes.

Sua fama não é nada boa, para comprovar, veja esse trecho de uma matéria do jornal Estado de São Paulo:

“O grupo político envolvido no escândalo desvendado pela Polícia Federal no Amapá durante a Operação Mãos Limpas tem o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), como integrante mais notório.

O nome de Sarney não aparece entre os envolvidos no esquema, mas a ligação política entre ele e o ex-governador Waldez Góes (PDT), preso na Operação Mãos Limpas, vem se estreitando desde 2006, quando se aliaram na campanha política que garantiu a reeleição de ambos. A troca de elogios entre os dois políticos foi a principal bandeira da disputa, alimentada pelo slogan ’o que é bom tem que continuar’.”

Tá mais pra: “O que é ruim tem que continuar”. Caros leitores, escrevo esse post para alerta-los do grande mal que se aproxima nas eleições em 2014, a LIGA DO MAL está formada, louca para rouba cada vez mais o seu dinheiro, acredito que nem os Vingadores e a Liga da Justiça conseguem vencer esses vilões.




Seja consciente em seu voto, vemos o que eles já fizeram, com certeza eles não hesitarão em refazer. Não estamos puxando saco do governo atual, por que ele também não é nada bom e estamos relatando em nossos post isso.

Pessoas Gilvam Borges que usa SUA emissora e rádio, porque pra quem não sabe a TV Tucuju (Canal 24) e rádio (102 FM) são dele, são usados para enaltecê-lo, e mostra-lo como justo, são as mais corruptas possíveis, é o sujo falando do mal lavado.


 Que safadeza pura! Principalmente no programa o Estado é Notícia, que acaba com o governo atual e protege os Borges e o senador Sarney, grande aliado de Gilvam. No qual teve o grande orgulho de dizer que tem aliança com Sarney. Era pra ter vergonha! (E quem tiver dúvida pode pesquisar no Wikipédia pra confirmar)

Mas o que mais ri foi quando a deputada Marilia Góes (esposa do antigo governador e que também foi investigada pela Operação Mãos Limpas), reclamou da saúde no estado e disse que no governo de seu marido, ele investia na saúde. Mentira! Quem disse que dar migalhas pra saúde e roubar milhões é investir?


Vejam uma amostra de como será o nosso estado com eles no poder:


E para finalizar e entristecer ainda mais o povo amapaense, esclarecemos que aquela afirmação que mais de 50% dos votos anulam a eleição, não se aplica como nós pensamos, infelizmente. Esse artigo (224 do código federal) vigora apenas quando houver alguma fraude que determine sua desconsideração (Artigo 41-A da Lei Nº 9.504/97).

Então fazemos uma última pergunta: Realmente vigora a Lei Ficha Limpa?


Por Bruce Nolan


Fontes: Veja; Uol; Isto É; Wikipédia; Jus.com.br; Estadão; UC.socioambiental.org; R7




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