Em clima de ENEM, o Estado de São Paulo anuncia que 50 mil
estudantes da rede pública de ensino frequentarão escolas de tempo integral.
Uma grande iniciativa da parte do poder público, com isso percebe-se um grande
avanço na educação brasileira.
A nova jornada de aula será de 8 horas e meia para o ensino
fundamental e 9 horas e meia para o médio.
O projeto terá a adesão de 170 unidades de ensino para o próximo ano, a
secretária de educação tem a meta de implantar esse projeto em 300 escolas até
2015.
O novo modo de ensino traz uma dedicação maior e exclusiva
do professor para com o aluno, além de beneficia-lo com 75% de bonificação
sobre seu salário. Haverá disponibilidade de novas disciplinas do currículo
tradicional, de ciências à moda.
Que projeto maravilhoso! No papel é lindo, esperamos que
torne-se realidade. Conhecemos a condição educacional de nosso país. E não
aparenta nenhuma maravilha. Somos o 39º, o penúltimo colocado no Raking Global
de Habilidades Cognitivas e Realizações Educacionais, feito pela Person em um
país que é a 6ª maior economia mundial, contraditório. Ficamos atrás de nossos “Hermanos Argentinos”,
México e Tailândia. Nos fazemos a seguinte pergunta: Que país é esse? Projetos
como esse deveriam ser implantados em todo o país, não apenas em um estado.
Agora vamos focar em nosso Estado, o grande Amapá, verdadeira
qualidade de ensino público é algo que ainda não nos deparamos. A cada ano vemos mais uma greve dos
professores, reivindicando um salário melhor, receber 75% de bonificação sobre
o salário acontece só em São Paulo.
Estamos nos aproximando do Enem, e ao final do
ano estará explicito o grande contraste educacional entre as regiões,
passaremos por mais um ano em que alunos de estados como São Paulo roubando
nossas vagas na UNIFAP, temos um grande potencial, porém nossa condição de ensino não ajuda.
Por Bruce Nolan
Fontes: g1.globo.com
veja.abril.com.br
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