Mais uma tragédia assola São
Paulo, casal é assassinado a tiros em condomínio de luxo. O motivo? O vizinho
estava supostamente irritado com barulho do apartamento das vítimas. Esse faz
parte dos 490 casos de mortes fúteis SÓ ESSE ANO no Brasil. O que fazer a
respeito dessa realidade?
Brigas no trânsito,
desentendimentos em casa, consumo exagerado de álcool, estresse cotidiano todos
esses fatores acarretam esse grande aumento na taxa dos considerados CRIMES
FÚTEIS. A vida nas metrópoles é corrida, difícil e estressante, a população
brasileira se depara com uma realidade caótica em suas cidades, transito
intrafegável, insegurança, estilo de vida de baixo índice de bem estar social e
falta de condições no trabalho. São esses alguns dos motivos para que o cidadão
acarrete em uma ação momentânea, como diz a conselheira Thaís Ferraz:
"Tenho ouvido
sistematicamente que o crime de homicídio talvez seja o mais comum - em algum
momento perdemos a paciência e tomamos uma atitude impensada. Qualquer um de
nós podemos cometer um crime de homicídio".
"Não é uma ação que se direciona a quem
escolheu o crime como meio de vida, mas a quem, em um momento irrefletido,
possa vir a cometer um crime (...)”
Para
o combate de tais atos o CNMP criou o projeto “Conte até dez”, incentivando o
autocontrole entre os cidadãos de São Paulo. O Projeto será divulgado em
escolas por meio de cartilha, também será feita a distribuição no trânsito e em
estádios de futebol.
Qualquer um de nós pode ser
acometido por tudo isso, nossas condições de vida não são nada favoráveis,
assim como trafego e emprego. Porém a racionalidade é o dom que a raça humana contém
que lhe deixa a frente de todo ser vivo na Terra, vamos usá-la, mostremo-nos
racionais. Sigamos o exemplo de animais que mesmo sendo inferiores em
intelecto, conseguem viver em uma sociedade coletiva como abelhas e formigas.
Não vou cobrar a solução do poder público, pois sabemos a ineficiência do
Estado. Despertemos o senso coletivo, de
convivência e da superioridade de intelecto.
Por Bruce Nolan
Fonte: noticias.uol.com.br/
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