Bolsa Família - A Perpetuação da Pobreza no Brasil

ORIGEM

No dia 9 de janeiro de 2004 o Brasil dá um passo à frente e dois para trás, é criado o Bolsa Família.

Na data já mencionada, o presidente em exercício, Luiz Inácio Lula da Silva, sanciona a Lei 10836/04 | Lei nº 10.836 decretada pelo Congresso Nacional.  O programa nacional vem com o intuito de integrar e unificar ao Fome Zero os programas já implantados no Governo FHC (Fernando Henrique Cardoso) : o "Bolsa Escola", o "Auxílio Gás", o Bolsa Alimentação e o Cartão Alimentação. Isso mesmo, o presidente Lula não foi o primeiro a implantar programas sociais no Brasil.

 O QUE É O BOLSA FAMÍLIA? E QUAIS SÃO SEUS OBJETIVOS?

É uma ação social, um programa assistencialista de transferência de renda, para famílias necessitadas, visando suprimir a pobreza do povo brasileiro, com recursos providos pelo Governo Federal.

Beneficio criado pelo ex-presidente Lula. Com o também objetivo de incentivar o consumo nas famílias pobres brasileiras, os 16 milhões de brasileiros com renda familiar per capita inferior a R$ 70 mensais.

Foi considerado um dos principais programas de combate à pobreza do mundo, tendo sido nomeado como "um esquema anti-pobreza originado na América Latina que está ganhando adeptos mundo afora" pela britânica The Economist.

A criação do programa teve como inspiração o Bolsa Escola ideia originalmente proposta por Cristovam Buarque enquanto reitor e professor da UnB no ano de 1986 (Atualmente Senador pelo Distrito Federal). Hoje o Bolsa Família atende mais de 13 milhões de famílias em todo território nacional. OBS: O Bolsa Família é copiado atualmente por 14 países

Olhando desse ângulo é algo maravilhoso, uma solução e potencial para esse grande problema que assola o país. Porém, a humanidade é corrupta e visa apenas o beneficio próprio à custa de outros, e como o poder político sempre visa algo maligno em seus projetos, esse não poderia ficar de fora, infelizmente.

QUAIS SÃO SEUS OBJETIVOS POLÍTICO-ESTRATÉGICOS?

O Programa não ter prazo de validade, eternizando assim a pobreza no país, como estratégia política. A cada eleição o candidato poderia propor a retirada desse beneficio se a população não votasse em seu candidato ou partido político (Curral eleitoral). 

É um programa incompleto, não colocando limites de tempo de seu beneficio. Perpetuando a pobreza e a dependência (Assistencialismo velado).

QUAIS SÃO AS CONSEQUENCIAS NOS SETORES TRABALHISTA E ECONOMICO?

Positivamente: Gerar lucro para economia pelo consumo, gerando emprego, abastecendo a necessidade de mão-de-obra, aquece o mercado interno, aumentando o PIB (Aquecimento econômico).

• Contribui para a diminuição da pobreza

• Busca de redistribuição de renda

Negativamente: Dependência pública, perda do dinheiro público para sustentar esse programa. Para quem não sabe a despesa com a clientela de 13,9 milhões de famílias saltou de R$ 13,6 bilhões, no fim do governo Lula, para R$ 20,5 bilhões no ano passado. 

Algumas famílias de áreas rurais veem o Bolsa Família como único meio de sustento, assim sendo, param de trabalhar. E vamos dizer que só fazem cantar a música do músico amapaense Zé Miguel:

 "Que vida boa sumano

Nós não tem nem que fazer planos

E assim vão passando os anos

Eita! Que vida boa

Que vida boa suprimo

Nós só tem que fazer menino

E assim vão passando os anos

Eita! Que vida boa".

QUAIS SERIAM ALGUMAS DAS INTERVENÇÕES PARA ESSA DEPENDÊNCIA?

• Remodelar para áreas onde haja necessidade, por exemplo, Sertão Nordestino. Que muito tempo vem sendo representado pela pintura "Retirantes" Portinari.

• Recadastramento transparente, sabendo que há vários beneficiário do programas que não passam por necessidades financeiras.

“Os poderes Legislativo e Judiciário poderia se manifestar, estabelecendo as regras do beneficio. Criar leis que obrigam o governo colocar os beneficiários no ensino formal técnicos dependendo de sua idade, como também monitorar todo esse processo. Estabelecer um prazo de começo e final do beneficio, o governo deveria oferecer os mecanismos necessário para o usuário sair dessa dependência, investindo na EDUCAÇÃO, na QUALIFICAÇÃO e depois coloca-lo no MERCADO DE TRABALHO”.

Por Bruce Nolan

Fontes Colaboradoras: Prof. Max Elze

                                  Prof. Edvander Marinho